Paixão recolhida da fonte do amor Flor adormecida que desabrochou Pediu-me um teto, eu construí Contigo vivi mil sonhos de amor Rainha do asfalto, mulher de cem homens Desonrou meu nome, é triste meu fim Jogou-me na lama em busca de fama Tornei-me um ébrio no botequim Eu, a cerveja, a saudade Brindamos este amor bandido Fugindo da realidade Tentando não ser esquecido Eu chamo por ela Eu corro, eu grito Seu nome no infinito Com muito ardor Se deito não durmo Olho pras paredes Levanto com sede É sede de amor Garçom, meu amigo Eu quero cerveja Só não quero que veja O meu pranto rolar E choro por ela E sinto vergonha Porque não consigo Deixá-la de amar Eu, a cerveja, a saudade Brindamos este amor bandido Fugindo da realidade Tentando não ser esquecido