Sempre andei Entre o errado e o certo Nem longe e nem perto Do sorriso e da dor Caminhei entre o crime e o castigo Sempre vendo o perigo No espinho e na flor Embora sabendo Que a flor tem perfume E o espinho ciúmes De tanto esplendor E as raízes Sugam o alimento E trazem o sustento A uma singela flor Sua beleza Nem sempre agradece E a terra padece Pra mostrar seu valor Mais em fim É o conjunto da obra Que faz a manobra Pra não haver sofredor E assim, eu me ergo e vivo Sempre tendo o juízo Como meu professor