Onde penso ser o único profeta amor, me chamam legião Corro entre os teus dedos como um líquido Concreto em tuas mãos Tens a mão pequena, tens pequena mão Quem dera fosse essa a tua estúpida razão Vives do que foge, pois não tens o que guardar Como guardar se tudo escapa? Onde vês areia em teu deserto amor Eu sou de pedra e sol Nunca em teu desejo há forma certa amor Que tenha um nome só Houve ao menos essa profecia Guardarás a luz do dia Por um dia e nada mais Colherás na areia quem me dera A pedra sólida e a estrela dessa terra