Muito respeito a quem sempre me respeitou Dois pé no peito dos leigo que me peitou Sem choro nem vela Só “goró” e vela, ó “Diss” acappella, pô “Flow” que da nó E eu vou de “boombap” É “clack click” Meu “mic check” De “bass”, hits São Rap, Traps Em “bad trips” E eu pique “fat” Mas “class”, “bitch” Pros Kit Kat na larica Eu quero “cash” e não é só brisa É “weed”, “track” e filosofia E pros pé de breque é mais um na mira, “vrai”! Não lembro de assinar contrato com ninguém Mas tem vários rato querendo o mal pro meu bem Faz Rap pacato que vários já fez É o terror dos caga regra no “mic” mais uma vez E eu já “tô” perdendo um pá de “parça” eu “tô” fraco Minha mente me rende, me passa mas eu não vou Me render pra ditador fraco Isso é fato consumado, “pilaco” eu não “tô” calado Não, não se cala pra pala de quem te fala Minha cara é baga da cara de cara que cala a fala, para, para Autoridades que alteram minha alteridade, que ferem diversidades Preferem te ver cercados, contratos tratos marcados, contraem sua liberdade Liberam feras covardes que criam cartas marcadas Em telas, belas novelas, em celas padronizadas São os padrões de que comportam, onde ações fecham portas E te param por conta de nada, para que farda? Para quem farda? Para de falar, justiça não tarda, falha Resolve as suas pala pelo caixa 2 mas se eu for dá um 2 é no fio da navalha Eu não sou da sua laia, é do verde ou da palha? Deixe que pensem, deixem que falem Deixe que digam mas nunca deixe que te calem Polícia, a minha brisa é minha e eu não me rendo Que fita eu não ligo se deus tá vendo Cuida da sua e eu “tô” vivendo Eu sou da geração perfume e “tô” fedendo “Vrai” tio, caiu, partiu viu que eu sou difícil e não “tô” pra bico E “cê” desacreditou disso, louco eu sou liso, só o começo te finalizou São sacrilégios, e eu “tô” de pé pra esses sintéticos, genéricos Que impede mágicos. Firo seu “cardio”, rapaz, “cê” já tá mordido É que “cê” sempre quis fazer e eu fiz melhor, moro? Chapa, desgraça não é pouca Passa, disfarça de touca, canta e não passa Sufoca na bota das moça E eu respiro, me tiro, reflito, me viro e repito, “motha fucka” Eu já falei que o Rap é tudo e eu não calo minha boca Tente calar minha voz se meu Rap te ofende “Cês” nunca se agradou com o diferente E não desmente pra vocês eu sou doente e pá Mas “tô” ciente, irreverente e não vou me calar