Tom: F F Gm C7 F Em certas noites vem em mim a lua moça, abre a porteira e inventa as canções Dm Gm C7 F É lua grande como se fosse de louça, é bem gigante que acende os corações G C G C Tem na fazenda um passarinho que inda canta, canção sofrida que faz a lua chorar Bb F C F Quando a noite é de prata e descansa, minha garganta e dá vontade de gritar C Bb C F Sou do Chatão e gosto mesmo é do mato, fui criado no cerrado, deitado na verde grama C Dm C F Quando é de noite a lua chama pro terreiro, Vem a alma do violeiro escutar o meu cantar F Gm C7 F Vem Tião Carreiro visitar minha saudade, com Liberdade, passeia no sertão Dm Gm C7 F A mão do tempo que levou minha vontade, não tenho idade pra morrer de solidão G C G C Por isso, eu canto o meu canto da fazenda, todo canto prenda, todo canto é um doce véu Bb F C F É sofrimento que transborda na viola, é oração que nos leva para o céu C Bb C F Sou do Chatão e gosto mesmo é do mato, fui criado no cerrado, deitado na verde grama C Dm C F Quando é de noite a lua chama pro terreiro, Vem a alma do violeiro escutar o meu cantar C Dm C F Quando é de noite a lua chama pro terreiro, Vem a alma do violeiro escutar..... o meu cantar