O medo de nunca ter nada me deixa sem nada Faltou pros pais que gera o medo nos menino A fome da minha mãe em 68 gera o temor dos meus filhos Brasil, chão próspero, rico e são Plantaram escassez e medo, projeto domando pagão Nada faltava aqui, nem mesmo falta Se eu plantasse nas calçadas não tinha medo das larvas Sonharia com os milhões eu tô na terra é meu direito Agora que aprendi a imaginar já co-criei o plano perfeito O medo de arriscar não é culpa sua Insegurança é armadilha do plano matriz da rua Bota nós pra competir, o mesmo dom de vários seres Cada um tem seus deveres e talentos e sabores e poderes Tô reprogramando até minhas lástimas Tô proferindo só o que quero nas páginas O medo de nunca voar me deixou sem asas Calei a boca pra ouvir andei as casas O medo de nunca ter nada me deixa sem nada Antigos intelectos, infectos, fórmula infalível! Minam o seu senso às sete horas Um cardápio de infos disponíveis Entram pelos olhos, viajam córneas E acham o ponto onde o medo ancora Subconsciente ardiloso, lábio murmuroso Alto sabotador incrédulo em tom jocoso Um passo pra frente dois pra trás Daqui a pouco eu caio da maquete em um barranco tortuoso Eu subtraio os anéis se eu emanar paúra Já bati a testa com as 10 só encontrei a sutura Usando todos continue a fase não evolui Eu sou meu próprio estelionatário, porra que cansaço a rapadura é dura O todo entende tudo/ impresso expresso do curso De sentir a imaginação, com cheiro paisagem sensação Climática e tudo, o todo entende tudo, o todo entende tudo É a generosidade da devolução da sua contribuição Cachorro!