Rodrigo Avelino

Budapeste

Rodrigo Avelino


Bastou
Eu dizer a você
Que acabou
Pra você se mandar
Por aí
A jogar o meu nome na lama

Se engana quem acreditar
Em você
Tua fama: Comprar e vender
Sem medida
Sem nó na garganta
Malícia na ponta da língua
E olhos de quem tudo vê

Rezo a minha prece
Ao meu santo protetor
Livrar-me do mal
Que és pra mim
Prezo pela paz
Se cala e vai viver feliz
Tu em budapeste
E eu aqui