Sou do samba Sou do morro... Salve rainha O rei do congo veste o manto verde e rosa Respeitando a tradição... Na casa verde hoje tem coroação!” Pai nosso que estais no céu Com suas bênçãos Meu legado irei cantar Ostentava sangue nobre Fui monarca do cobre... E da cultura esculpida em marfim Nas peles, beleza sem fim! Dos meus ancestrais, luz e proteção Mas os frutos de tanta riqueza Atraíram ganância e ambição! E lá do além mar... A cruz nas velas das caravelas Trouxeram a nova “ordem”... A minha conversão O “dom” de ser cristão vem de lá... Porém, inebriado pela fé Entreguei meu povo à escravidão Sem perceber, sofri até meu corpo perecer! Mas, dos bantos veio perdão Junto a minha redenção” Graças a Deus e a senhora liberdade! Orgulhosa a irmandade Que festeja nossa raça e devoção! E nem mesmo antigas marcas de grilhões Conseguem impedir as multidões... De contar a minha gloriosa história