Infinitos espiritos dispersos Fecundando os mistérios do universo Andareis nervoso, quente e forte... Pelo tropel cabalístico da morte Entre ais, luto, convulsões e dores... Sofrendo em meio aos próprios clamores Ensaguentados cristos padecem Na vala comum de corpos que apodrecem Bárbaros vão, dementes e terríveis... Espíritos que ecoam impassíveis Na carne espalham terror maldito Num grito humano, num humano grito! E nas trevas ou em fogo eterno O deus pagão rege o inferno E em seu trono sorrirá triunfante Com a destruição de incrédulos arrogantes