São como ratos caídos no esgoto Escravos de sua própria ambição Rastejando por um pouco mais de poder Escravizando quem mal começou a viver Humilham, enganam, vendem a própria alma Lidam com pessoas como se não fossem nada Usam sonhos e medos como armas principais Maximizam o terror e sempre querem mais Eu sujei as minhas mãos com as mentiras do trabalho sujo Deixaram uma marca que me faz lembrar que eu tenho que lutar O que você fará quando tiver que nos enfrentar? Como conseguirá viver em paz com a culpa? Imagine o brilho dos olhos que você apagou Fervendo em remorso pelas dores que causou Ainda sinto os nós em minha garganta Restos de algo tão longe de acabar Terei de viver sempre cedendo a face a bater? Ou devo fazer justiça com as próprias mãos? As crianças inocentes que perderam a dignidade As mulheres que carregam o peso da brutalidade Todas essas vidas ainda olham por nós Só assim percebemos que não estamos sós Amanhã ou depois, chegará a hora de cada um Bata em retirada, se depender de nós não restará nenhum O que você fará quando tiver que nos enfrentar? Como conseguirá viver em paz com a culpa? Imagine o brilho dos olhos que você apagou Fervendo em remorso pelas dores que causou