Conversa pra boi dormir Conversa pra boi dormir Conversa pra boi dormir Conversa pra boi dormir E ares de onde venho? De onde vingam as pessoas boas Ventos ventres inocentes Cérebro sem complicação Rastros impróprios de desejo Breve vontade de vida constante Breve vontade, breve vontade de vida De onde de dentro da tuia, a agonia fez morrer um coração Que pregado na porteira se comunicou com o boi Um bebê um bê Um bebê um bebê um boi Um bebê um bê Um bebê um bebê um boi Um bebê um bê Um bebê um bebê um boi Um bebê um bê Um bebê um bebê um boi Língua de boi, bucho de vaca, terra rachada só pra comer com a desgraça Fala de rima, pé de lima ignorou Sabe o boi? Deixou de babar, fala falando e sem tropeçar Trapaça que passa, mugindo, saindo na praça, espalhando pra massa, falando pro povo O que passa, o que dá nesse chão, é o que dá no peão É doido demais cabôco, óia, óia procê vê, é como nóis quiser Um bebê um bê Um bebê um bebê um boi Um bebê um bê Um bebê um bebê um boi Um bebê um bê Um bebê um bebê um boi Um bebê um bê Um bebê um bebê um boi Berrô do alto a véia atravessando a pinguela, o céu bravejou Anjos raios e os bois já correram pro curral Águas frias, limpas e misericordiosas, grito que lavra de um vômito natural As mata chora, os rio seca e os bicho morre As mata chora, os rio seca e os bicho morre (Feito o vento corrente, o disparo do vento dilacerando as suas vontades, trás as horas e o) (Novo, traduzindo a verdade no útero podre do boi) Um bebê um bê Um bebê um bebê um boi Um bebê um bê Um bebê um bebê um boi