Oh comadre és tão girinha Nunca vi coisa igual Dança, dança ligeirinha O vira de Portugal Quando ela gira eu penso que vai cair Ela percebe e me olha a sorrir Ergue seus braços castanholas para o ar Quando eu vi já entrei na dança e não sei como parar Oh comadre és tão girinha Nunca vi coisa igual Dança, dança ligeirinha O vira de Portugal Quando ela para o baile quer se acabar Quando levanta todo mundo quer dançar Sua alegria parece não ter mais fim Eu queria tê-la um dia dançando só para mim Oh comadre és tão girinha Nunca vi coisa igual Dança, dança ligeirinha O vira de Portugal E quem me vê nos domingos a bailar Até imagina que o que eu quero é só dançar Mas na verdade é que no meio do salão Junto daquela cachopa eu perdi meu coração Oh comadre és tão girinha Nunca vi coisa igual Dança, dança ligeirinha O vira de Portugal