Eu abro a janela e vejo o sol nascer sem cor Eu olho pras pessoas não consigo ver amor E sempre que alguém tenta me dizer que eu sou louco eu fico mesmo Esqueça o meu umbigo e olhe para o seu Se tudo que eu passei não foi você quem viveu O mundo do avesso, não tem fim nem um começo E o louco sou eu não Os carros os pedestres os mendigos e os cachorros Ilustram só cidades que precisam de socorro A regra do urbano é fico ou corro eu mato ou morro? Já não sei mais Eu só sei que assim não dá mais não Não consigo mais ficar são Com tanta gente por aí que vive só Eu sei só que não dá mais pra mim Não consigo viver triste assim Marquei jantar com o ar e ele não foi