Nada até então Perdido, cedi a esperança ao meu querer O que faço com minhas mãos? O que quer me dizer? Coisas em vãos? Não sou escravo Só estou de luto, por esquecer Que a cada dia que passa mato meu ego Piso no que me resta São cartas rasgadas pelo chão Vidros estilhaçados que cortarão meus pés Basta uma escolha errada E lá está eu pedindo perdão As próprias fraquezas A incapacidade de enchergar que Não é nada que me cure. Desejos são só desejos quando vão caindo leves e secos no chão Mortos no chão.