Fazer coisas ilícitas escondidas São uma dor Uma dor que não se sente Parece o amor Que milhões e milhões de vezes Meu coração bate forte E se enche de loucura Tédio e muito rancor. No meu violão tento tocar os acordes ou não Mas estou zonzo não vejo nada de cordas e então Tenho lembranças de coisas sem notas em vão. Desintegrando nos rios das loucuras Do desespero de um sol sem lua Irradiando sombras por todas as ruas. E sentia o cheiro do asfalto molhado Da minha água ilícita ilhada Que todos olhavam. Tendo a sensação Da dor atravessar a minha garganta E voltar como um tufão Devastando as fronteiras do meu coração Ilícito.