Se não há mais neste lugar Pode ser que em um outro Eu me sinta em mim Que a angústia do fim, seja temporal E não entender o por que disso existir, me faz viver assim Se nunca mais, vir escutar A voz por dentro, morro, lento em mim E o que era ruim fez-se natural Desconhecer o que será de mim Pode ser, que quem virá, vai ter Respostas do que sentir, ao me ver partir Se hoje estou a contemplar um todo Me vejo só e a dor consome o corpo Não quero um fim, me mostre um mundo novo Me de a mão Queremos ser Podemos ser Serenos Queremos ser Podemos ser Seremos!