Ela é droga que vicia, é meu café Ela é dendê lá da Bahia, tem seu axé Veste o branco e põe as guias, filha de fé Ela é Maria, ela é bonita da cabeça aos pés Gira, o mundo gira e nos trouxe pra cá Filhos da mesma doutrina e de Pai Oxalá Eu zelo, eu quero, entrego a você, minha estrela, minha guia Esse é meu ponto em forma de poesia Esse sorriso me mata, é mata de Okê Arô Ela é o silêncio da prece e o brado de Pai Xangô Amor, corre pra cá, vem ver a dança do mar Sentir a força das ondas de Mamãe Iemanjá Sereia, a Lua cheia é teu sorriso aberto E eu confundindo com o Sol, decidi ver de perto Espero ser teu abrigo nos dias escuros Serei teu ombro amigo e teu porto seguro Esse é meu jeito de rezar Minha alma em teu olhar, incendeia Eu vou pedir a Iemanjá Proteger e te cuidar, sereia Esse é meu jeito de cantar Nossas bocas a dançar, inflama Eu vou pedir a Oxalá Te benzer e te guiar, cigana Você é o presente que o bom Deus me deu O segundo Sol é da Cássia e o terceiro é o meu Um tanto de Oxum, é pureza e ciúme Delírio, lírio do amor, ela é beleza e perfume Costume, sentir teu cheiro ao vestir o moletom No travesseiro o vermelho borrado do seu batom Meu dom e teu feitiço entrelaçam nas linhas Tua magia me enlaça e meu tom te faz minha Rainha, Oyá por ela, minha Mãe Iansã Que a tempestade nos traga a fé pra um novo amanhã Divã que me encontrei foi na su loucura Seu poder é seu brilho e sua fé armadura Me cura, ela é ternura, ela é desejo e prazer Minha dama da noite, ela é de Laroiê Se nunca viu, venha ver, ela é do rio e do mar Traz o brilho de Oxum e a força de Iemanjá Esse é meu jeito de rezar Minha alma em teu olhar, incendeia Eu vou pedir a Iemanjá Proteger e te cuidar, sereia Esse é meu jeito de cantar Nossas bocas a dançar, inflama Eu vou pedir a Oxalá Te benzer e te guiar, cigana