Ai, ai ai ai Está chegando a hora A Vila deixa saudade e vai embora Vamos falar de saudade Dos tempos que não voltam mais Ah! Como é bom recordar As poesias do saudoso Noel Que além de fronteiras foi mostrar O fruto da Vila Isabel Quem nasce lá na Vila nem sequer vacila Cantava ao luar o menestrel Ai, que saudades da Lapa Dos lampiões a gás Dos boêmios e cabarés Onde Madame Satã foi cartaz Sonhei acordado com o mundo encantado Das estrelas da ribalta a brilhar Os cassinos das noites divinais De Carmem Miranda e outros mais Corso, ranchos como Ameno Resedá Vem pierrô Pra que chorar? Este ano a Colombina não vai te abandonar Sociedades, escolas de samba Faziam Tia Ciata delirar Na Praça XI de outrora Eu vi a batucada imperar