Guindastes meu coração, de todos os santos porto No Reduto Vejo o peso. Baía do Guajará Me olha de manhãzinha e avermelha ao tarde ser O verde que me consola olha do lado de lá Guindastes, madeira morta, Coração punhal contém sangue, Perversidade, calo de mão na conta Bolsa, valor sem gente, gente valor pingente A Cifra que nos devora, a hora da morte é essa! Livrai-nos, senhora virgem, da vertigem desse mundo, Do amém confirmador da morte em vida E ainda da fome do matador Livrai-nos, senhora, agora Por força do teu amor