Ei, moço do brincar sem fim Um quê de além colheste assim Meu boi-bumbá, meu capitão Encantador de multidão Com que verbo escreveste a história Que se lê em tua mão? Ó navegante de além-mar De além-seguir, de além-brilhar Ó meu brincante prosador Doce artesão de luz e cor Com que dança encaraste a estrada Que a arte a ti mostrou? Clãs e fãs E os mil sons das matas Estão no bum do teu tambor Céus e sóis E a canção dos ventos Vêm nos dizer o teu amor Ó guerreiro, guardião das tribos De onde vem tanta paixão? Que estrela inspira no infinito Teus desejos de amplidão?