É que assim, assim Sem mais aquela Zé dos Ferros Pulou a janela, invadiu o recinto Desacatou Jacinto e seu primo Januário Um negão retinto do tamanho de um armário Que respostou aos berros Ô ferro! Filha da puta é quem chamou! Daí tudo começou E o fogo aluminou Nas ventas da valentia E eu ali cego e sem guia Cacei minha valia Não tenho nada com isso! Pois que tava em sacrifício Atrás de uma galega Foi quebra pau de arraso Fiquei vesgo de tanto apanhar E o Chico Pirambeira, por besteira Cabra sem eira nem beira Qu’ estava ao meu lado Por ciúmes de Adelaide Se meteu no bololô Do qual nem nosso senhor queria conhecimento Pois que em coisa de jumento Melhor passar batido Mas foi retido por Ernesto Catavento E foi doído O cabra de tão perverso Socou minha cara na lama Com bofete de reverso Logo eu, que só tiro verso Atrás da galega sacana Fiquei todo estrupiado Mal das pernas e das penas