Vai Corre e bota a máscara social E finge que está tudo bem Entre anjos e demônios Mais seres do além O delírio pode estar na próxima curva Dia e noite sem dormir Ele ainda está aqui Ajoelha e faz uma prece Para Oxalá, Ogum, Oxum, Xangô e Iemanjá Afim de alcançar qualquer graça que seja leve Sem estresse Graça que lhe faça esquecer o lêmingue suicida Que vive dia e noite gritando na sua mente Vive nas suas costas No subconsciente E afirma você não tem mais saída Te coloca na cena principal da chacina Remédios controlados, cigarros, ansiedade, medo e depressão Fumaça vai, fumaça vem Fumaça vai, fumaça vem Fumaça vai, fumaça vem Quatro paredes ele e mais ninguém Vai Corre e bota a máscara social e finge que está tudo bem Entre anjos e demônios Mais seres do além O delírio pode estar na próxima curva Em busca de abrigo no perigo Criando forças para sair de casa Lá fora o Sol já queima como brasa E aqui dentro a nuvem negra é pura solidão E sozinho ele não consegue sair A depressão sufoca ele não consegue fugir Sem ajuda, sem família, sem dinheiro É o clamor no deserto do desespero Morrendo em frente pra praia Nem o Sol te tira da baia Retórica sentimental de um homem só Como mil alto-falantes a voz na mente é constante O lêmingue da sua cuca não sente dó E afirma você não tem mais saída Te coloca na cena principal da chacina Remédios controlados, cigarros, ansiedade, medo e depressão Fumaça vai, fumaça vem Fumaça vai, fumaça vem Fumaça vai, fumaça vem Quatro paredes ele e mais ninguém Vai Corre e bota a máscara social e finge que está tudo bem Entre anjos e demônios Mais seres do além O delírio pode estar na próxima curva Em busca de abrigo no perigo Criando forças para sair de casa Lá fora o Sol já queima como brasa E aqui dentro a nuvem negra é pura solidão