Eu não tenho partido Nem ostento bandeiras Procuro ser conciente longe Das paranóias alheias Ás vezes me sinto um estranho Nesse mundo invertido A justiça não é cega Mas tem os seus olhos feridos Quem tem muito quer tudo Quem não tem nada é o que resta Se o Sol nasce para muitos Porque só poucos fazem a festa O certo tá errado o errado está certo O bom é o mal no mundo dos espertos O juízo a razão foram corrompidos A moral e os bons costumes no passado esquecidos