Coça, mas coça direito, esfola pesado Que é pra dor se ausentar Samba Makossa, dançamos Não é bom sujeito aquele que não gostar Dor de barriga, siga, me diga É física a zika ou é a velha fadiga? No bolso nada, não desanima! Tudo nos é dado só falta estamina Cuida com a inveja assassina Vislumbra o Sol mas não queima a retina Passo nem sempre devagar Mas deixo a vida me levar Desfaço meus planos nem pelo sensei Em busca do lugar ao Sol que achei Já tenho meus anjos pra me guiar Deixa passar mal o falador que falar O exército sem farda não vai ser vencido Todo nó na garganta ainda é reversível Estamos à deriva e tudo é possível Esse corpo de lama não é invisível Sente a arte e a cultura do teu povo e vai! Conhecimento transmitido em forma de rituais O beija-flor vai gritar de amor e o velho índio pedir paz A Rezalenha segue o culto aos ancestrais Meu pneu é na sola do pé, o que que é? Síndico chegou, não tem migué, não dá pé Nessa dança canarinho voa, esquece a desgraça Acabou chorare, vem pra rua que é de graça! Os alquimistas estão chegando numa terra de ninguém O mundo então que cresceu, achei que tava lento o trem Take it easy my, brother, a gente tenta outra vez Aos verdadeiros arquitetos da música que me fez Sente a arte e a cultura do teu povo e vai Conhecimento transmitido em forma de rituais O beija-flor vai gritar de amor e o velho índio pedir paz A Rezalenha segue o culto aos ancestrais