Ai os preto faz o convite O que não falta é apetite Não deixa baixo Óh, sem muita proza R2, Kontrast, Fusão Cabulosa É cabulosa a fusão Eu convoquei meus irmãos Pra liberdade da mente Dá um tempo nos pente Na formação de quadrilha assinei 288 Se for por justiça, aqui, bicho solto Me vou, eu to no jogo com a Oeste, o time Só os mano classe a, certificado ponta firme Quem vem, vem você, então é pra entender Que o inimigo não é o zé favela Quem faz a lei de Shivas na Assembleia Ouvindo Beethoven no blindado Marea Apesar vem os manos nem parece que é da gente Ali catar varal, vizinho vê se entende Será fissura que leva na maldade Coé doidin ai cê é o dono da verdade ai? Parece um tuiuiú, bicudo e pernudo E na sacola um Adidas molhado e sem palmilha Porra tá complicado passou aqui no beco (De esquina, esquina) Vai trocar por seda fina Seja qual que é, relíquia na quebrada Seja Davi, Golias a caminhada O primo, viaja não, marcar, cê vai ser O cara se envolveu e a noite vai perder Sempre assim 27 fim da linha Irmão um a um vem chegando a perícia O comentário: Cê viu o estrago do armamento, doido? Só perito novo, chinelo no cotovelo É cabulosa a fusão Eu convoquei meus irmãos Pra liberdade da mente Dá um tempo nos pente É uma bola de neve, NA2R pra Oeste Não importa se inverte a colundria cresce Tem quem trinca de olho obeso e com preguiça não respira Nem dez minutos por dia Sinceramente nunca pensei que ia ta cantando aqui com cês Vitória por ter chego aos vinte e três Pra mim foi com pouco tempo que aprendi Que o rap é persistência, resistência, prosseguir O corre, desembola, as tôrta e as direita Creia favela é a cara e a vida é uma peleja Perceba que treta um homem bom de boina preta Fusão é cabulosa não paga de fortaleza Os doido da bola no beck lá embaixo na esquina Trinca e disso eu sei em qualquer vila Aoh Troller, polícia, não morga, esquiva Pra não acabar de estraçalhar, perspectiva Não me esqueci do Dimazin por aqui Passat quase orbital escutando nós Kontrast De boa, quantos louco? Quantos louco? Articulando um pouco depois é dinheiro no bolso Espaço no barranco vago vira barraco É feio né, boy?! Então me cede seu espaço Eu sei Canela tem quem mal nos interpreta Alguns cê ve o bom que nós conhece a meta Seja new old school, de exemplo tenho o Wu Humildade e experiência com certeza não é mais um Pra quem falou que nós separa movimento Kontrast, R2, D u k e, no momento É cabulosa a fusão Eu convoquei meus irmãos Pra liberdade da mente Dá um tempo nos pente Envolventemente é nós, bagagem repleta de prosa Duke, Black, Neghaum Radical na junção cabulosa Na inteirada cultura, a musicalidade, o rap Mais do que óbvio que o crime não é creme Sou da seguinte opinião que som de ladrão pra mim é sirene É claro sem holofote no papel há cada personagem Capitulo imprevisível não tem roteiro fixo, filme real Ação verídica sem existência do ator principal Periferia afirmada pelo Kontrast é osso puro verso autêntico Pois convicto eu tô, coisa ruim vem a tropa a cavalo Da carceragem A V I N A R M A, Favela do Alho Eu já não temo cuzão, me abalar muito menos Lá vem ela de novo, maldade motorizada que eu já presenciei Tô de Blazer, Palinho, Corsinha, ultrapassado, conhecido, veraneio Tirando a zica que fica to pela ordem crescente Mas opressão do passado reflete aqui no presente Os preto consciente, nosso caráter quilate é mais alto que o 18 Anti-vírus tipo aquele que se manifestou através do site uol Gigante na ignorância ao mesmo tempo um débil mongol É maurício, cê sabe muito bem disso, nós incomada e não é pouco R288 contrariando f d p e cativando o respeito dos louco É cabulosa a fusão Eu convoquei meus irmãos Pra liberdade da mente Dá um tempo nos pente Tamo junto a milidias ó meu, mó valor Vivo isso, respiro isso, faço por amor Não mosca não no bagulho, chover o rascunho Sou homem nessas tretas ai, no refugo do Embaúba pro cu do mundo Ó nós de novo, não espere pelos outros, ó doido tá cabuloso Os corre por aqui veja só tá sinistro Um e dez pra somar, oh filho que esquisito Zona Oeste quer notícias do seu filho Do grande Beiçudo, o Atila, Rogeirinho, Nego O Breu sumiu, partiu, ai, pra onde? O Fabiano foi também se pá tem outros nomes Mete a régua o compasso foi duro Prisão sem muro muitos manos caíram O jogo tá sujo na caçamba de entulho Do entulho do Fundão sou mais ser maluco Apesar de tudo ainda sou Retrato Da janela do barraco, do olhar do favelado Do gesto por menor que seja, um sorriso Porque não falei das flores ali no meio fio Moleque de campana, mano, não desanda Embaúba só na manha eu vou torcer pelo Cabana Óh fusão estranha Vietnã, Padre Lopes A dor veio mais forte, feridas sem morte Nenhuma cicatriz doeu por dentro Ao ver os moleques indo pro arrebento Ficou pequeno né mano é um dois (chegar devagar se vacilar já foi) É cabulosa a fusão Eu convoquei meus irmãos Pra liberdade da mente Dá um tempo nos pente