Sacudiram-se os oceanos Agitaram-se mares e marés Florestas e montanhas respiraram Como se saíssem de sobre si O peso há muito infortúnio O peso há o peso Chama-se ser Ser humano Em sua pior versão Diamantes, ouro e prata E todo tipo de dinheiro E riquezas afinal Revelam sua frágil impotência Ora oculta na arrogância Até elas, as riquezas E os ricos ficam forçados a fragilidade A ser soldados de um dominador invisível Um tirano, o Covid-19 Ou seria, o covarde 19 Sendo Corona ou coroa O fato é que não dá majestade à ninguém E nem forma corte só vassalos Obrigados a servir Da maior altarquia ao menor miserável Da mesma triste e lamentável forma Então a coroa que viria nem da majestade Sendo covarde e injusto em sua essência Logo impede e proíbe Abraços, beijos, apertos e perto nem pensar Aristóteles, Sócrates, Ghandi ou Platão Tantos outros jamais imaginariam Fazer tanto sentido Então o desprezado, explorado E tantas vezes rejeitado Homem de Nazaré Enfim vira verdade E faz sentido Amai o outro Como a você mesmo Amai o outro Como a você mesmo Amai o outro Como a você mesmo Amai o outro Como a você mesmo