Estou cansado desse mundo acritico Que não refuta o misticismo antigo Vivem soberbos na inércia do tempo Desconfigurando-se ao sabor do vento. E essa mania de ser diferente Me leva a crer que não sou mais que normal Mihas ações são todas inconscientes Até pareço um ser humano banal. Pra quê fugir do futuro e se esconder num passado obscuro Pra quê tanta indiferença se já temos sentença final Quem criou o criador? Será que existe um ser superior? De onde emana o seu poder? Como acreditar no que não posso ver? Quem criou o criador? Será que existe um ser superior? De onde emana o seu poder? Não temos fé para crer. Eu já não tenho mais identidade E não entendo as dimensões da verdade Agora agimos por conveniência Quase ignorando o poder da ciência. E o que eu faço com o que restou Ainda tenho um mundo pra descobrir Eu coleciono fragmentos de amor E assim consigo me construir. Pra quê fugir do futuro e se esconder num passado obscuro Pra quê tanta indiferença se já temos sentença final Quem criou o criador? Será que existe um ser superior? De onde emana o seu poder? Como acreditar no que não posso ver? Quem criou o criador? Será que existe um ser superior? De onde emana o seu poder? Não temos fé para crer.