No mar quase tudo nada Quase tudo nada no mar No mar quase tudo nada Nada na superfície Nada em águas profundas E o que não nada, quando não boia Afunda No globo quase todo mar Na terra quase nada terra Quase tudo tudo nada E tudo, tudo é navegar Eia! Terras d'além mar! Eia! Povos d'além mar! Nada nada é tão perto Nada nada é tão longe Que do mar não se possa alcançar E lá no fundo, que cores! Algas, pedras, peixes, flores Decorando o fundo do mar E a suave brisa cantando Serena canção de ninar Que ninguém passe pela vida Sem conhecer este mar E o céu quando beija o mar Seja no norte ou seja no sul Que divino, que divino É este amor vestido de azul E o mar quando beija a areia Serpenteia, serpenteia Desenhando cobras não’areia Desenhando cobras não’areia Rema, rema, pescador No seu barquinho a flutuar Mas cuidado com a tempestade Que ela é um terror Até pra quem sabe nadar Quase tudo no mar nada Quase tudo nada no mar Quase tudo o mar carrega No seu eterno navegar E o mar quando beija a areia Serpenteia, serpenteia Desenhando cobras não’areia Desenhando cobras não’areia