Perdida no tempo, do fim do mundo, nas madrugadas frias e perigosas. Precisando de alguém que lhe possa estender as mãos, Suas lágrimas gelam pelo efeito do consolo passageiro, Ela chora pelas lembranças de uma vida sedentária destruída pelo abandono da sociedade. Ela rouba pra comer, ela corre pra sobreviver. Ela precisa de deus, ela precisa de você. Ela rouba pra comer, ela corre pra sobreviver. Ela precisa de deus, ela precisa de você. Perdida ela vaga só, anda por aí a mercê da morte, Ela escora na vitrine dos sonhos e suspira por uma vida melhor, Tratada como rata de bueiro, ela cai na boca do lobo, Sem saída ela está na pior. Ela rouba pra comer, ela corre pra sobreviver. Ela precisa de deus, ela precisa de você. Ela rouba pra comer, ela corre pra sobreviver. Ela precisa de deus, ela precisa de você. Ela sangra dores da solidão.