Espingarda de caça eu prefiro a beretta Menina assanhada é mocinha porreta Criança que chora é bichinho ranheta Todos violeiro que vive de treta O povo não fala mas são linguareta Eu conheço um violeiro, sujeito xereta Levaram um sucesso da minha gaveta Onde falam meu nome, faz boa colheita Mas eu falo bem claro pra esse capeta Que ele não passa de um ladrão de letra Eu já fiz um violeiro muito picareta Andar se arrastando puxando a muleta Me fez um feitiço e eu fiz o careta Em baixo de couro jogar na valeta Seus maços de vela, sua galinha preta Violeiros peitudo vocês não meta Não mexa comigo que eu sou de veneta No braço da viola e no pé da caneta Não acho violeiro aqui nesse planeta Que aguenta o batido da minha marreta