O poeta não tem nome Mas nem por isso se esconde Nos vitrais das catedrais O poeta bota a bandeira no peito, E com isso conta uma canção Caminha pela sala com os olhos fechados Conta algumas piadas ...E vai ser sempre lembrado (Um poeta nunca morre) O poeta já tem nome, já podemos começar. A gritar pelas as avenidas o nome do grande poeta Que venham os trouxas Com todas as suas roupas sujas Que venham os ímpios Com todas as suas falta de fé Que venha o grande soldado Com a sua toda branca Disparando os canhões Contra os fragmentos da minha decepção O poeta já tem nome, já podemos começar. A recitar as poesias do poeta maior "Fogo fátuo, falta de ar" ?Você mesmo já viu Deus ? ?Será que você já se cansou? ?Será que você já se esqueceu? ...As poesias são como o vento... "Fogo fátuo... falta de ar...". "Fogo fátuo... falta de ar...". "Fogo fátuo... falta de ar...". "...Fogo fátuo... fogo fátuo."