O rio ta preto tá cheio de pedra 78 por cento no mínimo de perda Da salubridade, da mentalidade Da salvação esperada pra essa cidade Somos tão singelos, mas pensamos grande Rumo ao passado, certo e operante Livres pra pensar dentro da gaiola De ferro, o ego, enquanto lá fora Mais um dia: Sobreviver Trabalho árduo, sem porquê Não há tempo de esperar Aqui não é nosso lugar Átomos e verticais, Indivíduos ideais Cinzas caem e formam o rio de uma cidade que sucumbiu O rio ta preto, tá cheio de cinzas De almas queimadas, corações em ruínas Vínculos frágeis, relações destiladas Narcisismo hedonista, uma nova cilada Mentes Cansadas, corpos alinhados Fechando a meta ao pensar no salário No fim de semana, no fim de um mês O ciclo repete, torna-se freguês Mais um dia: Entreter. Esperamos à mercê De uma causa salutar, sem saber onde a encontrar Átomo e deslocal, indivíduo racional Cinzas sobem e formam o céu na cidade de Babel La, la, la, la La, la, la, la, la, lá La, la, la, la La, la, la, a, la La, la, la, la La, la, la, la, la, lá La, la, la, la La, la, la, a, la