Muitos pensam que me conhecem Mas não sabem quem eu sou Acham que sabem algo sobre mim Mas não sabe o que minha alma já passou Não sabe o que eu sinto Não sabe o que se passa na minha mente Não sabe que eu Me sinto fudido Em 50 tons diferentes A quanto tempo eu sumi? Pensavam que eu tava morrendo Mas não Eu não tava morrendo Mas o vivo nem sempre se sente vivendo Me afoguei nas mágoas de um ser depurado Sem termo e sem medo, tomei a saída Em ondas, rajadas Mais que masoquismo interno que hoje forma minha vida Universo é amplo, não encontro a razão Sorriso aparente, rosas a murchar Tentei te mudar, esforço em vão Rosa traiçoeira, não quis me salvar Embarquei na vibe, uma doce ilusão Palavras suaves, não pude evitar Maldito momento em que peguei sua mão Somente em um toque, perdi-me no olhar Respiro afagado, a mente ta a mil Um vago no peito me torna vazio Olhar negativo A cor dos meus olhos Não refletem o que no mundo eu já vi Glorifico as dores, sem transbordar Pressiono a carga que eu não sei conter Nas partes do quebra cabeça, que me fazem sentir A dor e o amor sem saber Poesias infames que encaixam na mente No tetris da vida Que eu sou a peça central Olho pra Deus E peço pra que ele escute minha reza Quero eu e minha louca Junto na loucura Longe dessa falsidade Quero fugir da mesmice Em meio a maluquice Me prove o que é a verdadeira sanidade Busco em outras fontes, mas quanto mais busco Mais me afundo Vagabundo imundo Que tentou sair Sem ao menos experimentar a dor do mundo O que eu mais esperava, meus amores vagos, vi todos irem Mas o que eu mais temia, da noite pro dia Eu vi meus amigos partirem Aura Não se vá em partes Aura Não me deixe sentado aqui O verso mais triste Sei que é deprimente Ver a coragem deixar meu olhar E pensar Que o que eu tive fé em acabar Hoje voltou pra me aterrorizar Espelho quebrado Coração quebrado Meu peito quebrado Eu todo quebrado Ta tudo quebrado Tudo estragado Olha bem pra essa porra E vê teu estrago O medo que toma, meus olhos impuros Sinto sua aura completar a minha De longe, de perto, eu sinto sua alma Recuso-me um dia deixá-la sozinha Só não parta, alma. Aqui sinto frio Hipotermia injetada à veia Coisas que prendem ao meu olhar É o modo como te admiro como uma estrela Alma Não se vá em partes Alma Não me abandone sentado aqui sozinho Eu sei que quem é mano, sei é minha mina Sei quem eternizo aqui nessas linhas Sei quem tá preso comigo Mas na liberdade me alivia mais que essas morfinas Eu vivo o que eu escrevo, mas não escrevo o que eu vivo Querem ver minhas lágrimas, mas não permito Mas foda deixar-me focar nesse vão que formou, caralho Porra, eu tô no chão Aura Não se vá em partes Aura Não me deixe sentado aqui