Você não sabe, eu não sei e você viu Em algum lugar Ninguém parou pra se olhar E você não riu E não se sabe se é o tempo de ficar Ou se já é hora de partir pra outro planeta Sair dessa roleta Proteger o coração que anda tão acelerado E Você sorriu Mostrou um mundo assim pra mim que é tão gentil Aqui tão perto, é bem quente, às vezes longe é tão frio É bem deserto, indefinido, irresistível Às vezes vem irreversível Mas é tão vivo, é tão vibrante, tão ardente E tão potente que nos tira do aconchego Num desapego pra perceber Que não vai haver um outro lugar E nem vai haver um outro tempo E que não faz nenhum sentido viver Se não conseguir manter o desejo aceso solto no vento Pra não resistir, pra não permitir Que se desfaça o que é forte Que vem desse jeito que é teu E que é meu e é de qualquer um Que tem o seu desejo único Essa maneira de sorrir e de agir E esses olhos tão ativos Que nunca temem os outros braços e que se jogam em mil abraços Que já sabem dessa força que se desdobra Se multiplica e a gente encara e tem desejo que só pode vir Do imprevisível, do intangível, do invisível e perceber Que não vai haver um outro lugar E nem vai haver um outro tempo E que não faz nenhum sentido viver Se não conseguir manter o desejo aceso solto no vento Pra não resistir Pra não desistir Nanana Nanana Nanana Nanana Que não vai haver um outro lugar E nem vai haver um outro tempo E que não faz nenhum sentido viver Se não conseguir manter o desejo aceso solto no vento Pra não resistir Pra não desistir Pra não permitir Pra não resistir Pra não resistir