Real Periferia

Homicida

Real Periferia


Tá mó bagunça, minha vida irmão
Está daquele jeito sem freio que mete medo
Geral não conta mais coitado dos meus pais
O filho prodigo duas cara ovelha negra que não para
Ofensivo como o crack mortal de mascará com gás letal
Ação inofensivo do tipo bem atrevido sem moral
É bem assim que sou e pelo mundo eu vou
Macabro agressivo sem um pingo de dór
Pois eu me sinto só, pro mal dou o meu melhor
Um preço alto eu pago por achar que sou pior
Mais olha eu não me engano também não passo o pano
Sei que minhas atitudes não são certas fugi do plano
Só pra me sentir humano um pouco mais insano
Quem vai me julgar quem vai me condenar
O corpo pode prende mais a mente ta no ar
Canalha mal ouvido desprezível sou b. O
Talvez você não saiba, ou nunca procurou
O monstro que se assume sabe muito bem quem sou
Não me importa, as conseqüência o que me importa é causar dor

Sem recompença normal pra quem tem preço ou quem tem fome de justiça na lista
Destruição em massa não se arrasta sai da pista invista
No que te faz sorrir na brisa desse calculista encista
Nas flores do campo nas mais belas sem dar guela
Sei que a vida não é fácil mais respeito aqui por ela
Cansando e oprimido sem resgate com seqüela também sou parte dela

Click clack
Vai vendo, ta vendo a maldade estampada no meu rosto
Tó no maior desgosto mó sufoco desconforto
Preciso expor a minha mente a frente desse mar de gente
Pois a ociosidade predomina o ser valente
Quebrando as correntes universo independente
Quanta hipocrisia vasa o coração doente
Chapado adormecido homicida sempre a frente
O caos eminente afirma o dependente atormentado psicótico nocivo tarja preta
Pressionando a caneta ponho sobre o papel
Suas dores suas lagrimas despidas sobre se
Trago marcas cicatrizes do hospício de onde eu vim
Por mais que eu queira andar o vicio não me deixa
Cansando e oprimido, ah-ah antes que eu me esqueça
Tretado até os dentes machuquei po muita gente
Sempre descordei do fato de me achar doente
Do corpo estou ausente vivo como um demente
Pois tenho que sair daqui difícil é admitir
Cansei de ser escravo de algo que não vejo
Mais sinto o cativeiro deixado pros herdeiros
Mais o que eu posso fazer se o gado já pagou pra ver
No estado que eu me encontro não posso mais enterter
Agora é só colhêr eu parti cadê você

Sem recompença normal pra quem tem preço ou quem tem fome de justiça na lista
Destruição em massa não se arrasta sai da pista invista
No que te faz sorrir na brisa desse calculista encista
Nas flores do campo nas mais belas sem dar guela
Sei que a vida não é fácil mais respeito aqui por ela
Cansando e oprimido sem resgate com seqüela também sou parte dela