Enciei o meu cavalo Meia-noite fora de hora Fui passeá lá no Rio Pardo Onde que a Jorgina mora Amarrei o meu cavalo No meio da corredêra Fui cunversá com a Jorgina Cunversemo a noite intêra Deitado no colo dela Um sono que ressonava Para mim já parecia Que neste mundo eu não tava Deitado no colo dela Lembrando os tempo passado Por causa dos amor novo O véio tá desprezado Perguntei da vida dela Ela se pois a chorá Adeus meu cravo da índia Que agora vou te deixá O anér que ela me deu Foi feito lá na cidade Saiu largo no meu dedo E apertado na sôdade Quem quisé comprá suspiro Vá lá em casa que eu dô dado Lá tem um pé de suspiro Que dá suspiro dobrado No alto daquele tronco Olha a beleza que tem No céu grande, na riqueza Como um novo alvorecer