Uma garoa galopeada, um resto de tarde À sombra grande no acochego do galpão Mate, saudade e uma prosa bem campeira Ritual antigo nestes fundos de rincão E no galope do potro baio em frente às "casa" No bate patas, donde saem fios de prata Fazendo rima c'o a prata das corda antiga Trazem na trança, verso, prosa e cantiga Quem têm o tempo nas mãos faz arte, e molda este chão Uma saudade antiga, um verso e tanto Mais um poema contemplando o campo E no barulho de alpargatas na casa grande Reponta sonhos na alma de algum avô Que olha de cima da moldura de um retrato Semblante sério que me diz pra onde vou Pra os olhos dos que virão depois Eu deixo meus versos atados Um gateado solto no campo Uma tropa barrosa no pasto Uma cruz no meio do pampa E um sorriso..., na moldura de um retrato!!!