Ratamahata

Dias Abertos

Ratamahata


Subo e corro 
Pelos dias abertos 
Driblo o rodo 
Num milagre divino 
Sentimentos 
Num corpo de vidro 

O asfalto derreto 
Sofrimento vivido 
No corpo tatuagem 
È preciso 
Num pedaço de terra 
Um abrigo 

Olhos nos faróis 
Que iluminam 
Ópio espalhado no ar 

No grito santo 
A necessidade 
De um sorriso 
Na lagrima atravessada 
Na alegria de moleque 
Um incentivo 

Passa corredor 
Mãos palmadas aos céus 
A onda que passa 
Na esperança que fica 
Num corpo sem rosto 
Revelando a magia