Se é triste o que vê Seque os olhos ou sacie a sede (Ou durma para sempre) Essa sempre foi sua armadura Lamento e dor no colchão Todas as chaves em sua mão Em meu habitat animal Ganhando vida ficando imortal Se sentir faz parte de viver Então meu desejo é morrer Qualquer vibração contramão Eu pauso os sentidos e a minha respiração Nunca estou sozinho, as vezes sim em preocupação Limpando todo o pó, perdido no salão Saltitando e a festejar, sempre me perguntando Quando é que eu vou começar? Eu entendo tudo, e me senti como uma ovelha no pasto Triste no escuro e então me calei De tantos modos sofri por estar tentando Mas se fiz silêncio, então monstro me tornei Congelei todas as palavras sagradas e me virei, me debrucei Meu coração doeu como nunca antes Chorei em uma mentira rasa e amarga Se foi surpresa, me rogou uma praga Sempre só e com preocupação Escondendo todo o pó, jogado no chão Lastimando e a rastejar, sempre me perguntando Quando é que eu vou começar? Quando a Lua morrer Durma e sonhe para sempre (Ou os fomente e tente vender) Essa sempre foi sua desculpa Lamento e dor no colchão Todas as chaves em sua mão Em meu habitat animal Ganhando vida ficando imortal Se sentir faz parte de viver Então meu desejo é morrer Qualquer vibração contramão Eu pauso os sentidos e a minha respiração