[Klivitz] O pior dos piores, eu, o mais falso entre os falsos Meu pai, me perdoa, mas se é de verdade essa porra Eu só entro descalço Deixei minha sandália lá fora e a mentira do hype Cai de joelhos, lembrei que sou pó antes de ligarem meu mic Eu venho em nome do sem nome, trago notícias do front Trago sua dose num copo, do sangue puro da fonte No meu já falido corpo, trago uma fração do sopro Que colhi pelo caminho da minha relação com loucos Com escravos que foram soltos, com velhos que foram soltos Sábios tratados como monstros, trago o mel desses encontros Trago a dúvida da fé em si, a oração que sobe torta O silêncio da resposta que corta, confunde e conforta Eu trago as dores dos cantores, toda solidão do palco A ilusão dos camarins e os rins marcados pelo álcool Trago aqui o só o que de mim restou Ai de quem conhece quem eu sou Mas sei pelo que vim e, enfim Pelo vento, é até o fim que vou! [Inglês] Sabe quando o peito bate? Sabe quando o peito bate? E todo tempo do mundo cabe num segundo É a fé, é o surto e a boca chama por milagres O dentes da fome e o os dentes do medo Juntos latem face a face E não há nada que me faça Recuar desse combate É que eu vim do Nordeste, menor Na boleia de um caminhão Famílias e famílias por milhas e milhas São sonhos e sinas, histórias de superação Iguais a mim também As mesmas cicatrizes Nós somos o movimento Nós somos o movimento Só quem passa necessidade sabe Só quem passa necessidade sabe Só quem passa necessidade sabe Sabe quando o peito bate! [Medulla] Internos sem regalias, a cada passo me aprisiono Num nítido flash de idiota Idolatria doma a língua e livremente a terra gira Atrita com meu ego, erro interno, mas eu supero Sistema laico sorri pra mim toda manhã É a manhã irmã, resenha sã, bem-vindo ao seu divã Fique calado enquanto moldando sua alma te reparam Repara, para toda loucura é rara Eu vejo como te sangram, é sem amor Agora vi o bloco de notas, é parte do complô E se perdeu, comprou, loteado por ser nobre Verdade, coisa que homem branco não se envolve Geral breca, trava a fala sem visão, vende até a Meca Meu rec é clave, os verso crava no conto de Davi Venci o deserto do Saara, fazendo som que sara Nos grave do Opala, explana as ideia, odisseia nossa A resposta e nada para uma mente que se abre É um portal que se renova Nunca em mãos opostas, vendo joia rara Como aprendi com quem cheguei até aqui Na verdade, me perdi na busca do eu Progredir nessas milhas que não volta A saga que sabota, mas sigo a cultura como proposta [Rincon Sapiência] Portando casacos e chapéis Portando correntes e ganéis Colocando recheio nos papéis Check-in, check out nos hotéis Misturo leituras e minhas vivências E sigo fazendo meus coquetéis Microfone abrindo os caminho Nos conto da bíblia, seria o Moisés Mar Vermelho se abre-abre Quando levanta o cajado-jado Várias mente se abre-abre Quando mando meu recado-cado Tipo dente de sabre, sabe O oponente rasgado-gado Papo reto sem falsa humildade Nos negam espaço, seremos forgado Atrasa lado, nem vem Quando é papo de grana, come on, come on Herdeiro do ouro, sou faraó Eu tô na picadilha, Tutancâmon Tá bem, tá bem, tá bom, tá bom Garoto maroto Alcione Meu segundo nome não é Corleone Mas na assinatura eu tenho o dom A dama ligou, quer um vinho Peguei a garrafa, levinho Olha a explosão, Kevinho Marola marola, pique Livinho Filho do rap, sobrinho do punk O funk, o irmão caçula Do rap passeio no rock É tipo um transplante de Medulla Do rap passeio no rock É tipo um transplante de Medulla