Já te falamos sobre o brilho no olhar Sobre trilhos não vai onde alguém nunca foi Querem sonhar eu preferi nem deitar Porque o sonho é bom mas não lembro depois (não) Na minha vida me cansei de tentar Me cansei de inventar formas de ser real Me deparei comigo mesmo ao pensar que pra me sustentar preciso ser natural Das vezes que deixei o ego falar Ele quis revelar coisas ao meu respeito E foi difícil pra mim, acreditar que a real é que eu não me conhecia direito Por um momento decidi me calar e pude observar coisas que nunca via E dei valor ao ato de respirar e que eu acreditava mais nada valia Luta, mais do que conquistas Dividas, malicias E regras a risca, vista Está em tudo a estatística, mas nem tudo é mística Mas tudo muda, “anicca” Quando eu senti a primeira sensação no meu interior começou a mudança Não precisava mais daquela oração que meus pais me ensinaram desde criança Todo remorso foi ficando pra traz cada concentração me trazia mais vida Quem eu achava que fazia curar na verdade abria mais a ferida Pra alcançar não basta acreditar tem que saber tirar os seu vícios de campo Só dessa forma você conseguirá saber encarar os seus choros e prantos Se não me levantar com as próprias mãos e só esperar um que me de salvação Não vou me ver livre das lamentações em meio a perdoes com joelhos no chão Luta, mais do que conquistas Dividas, malicias E regras a risca, vista Está em tudo a estatística, mas nem tudo é mística Mas tudo muda, “anicca”