Ramiro Campelo

O Tempo Dos Templos

Ramiro Campelo


Tom: G

Em         C                         A
Os templos estão sempre lotados e as ruas 
Em
Sempre tão vazias 
Em                C             A
Os tempos que não foram mudados com 
            Em
Pavor de toda magia
              C
Você quer sua fé em cada esquina 
A                    Em
Esperando não chorar megulhado
                          C
Em sua piscina de orgulho e dor
A                          Em
Achando que tudo isso é um penhor de sua 
C        A
Escravidão 
Em        C                  A
E ser solitário é tão normal quando 
                  Em
Você está cercado por luzes de natal 
Em          C         A
E os sonhos roubados de garotos 
Em
Prodígios por aristocracias
Em             C       A            Em
E os tempos do templos nada disso é normal
Em             C       A          Em
E os tempos do templos nada disso é normal
Em                C                    A
Qualquer desculpa é sua culpa para não ver as
Em                          C
Faces dos dados jogados por você 
Em         C                  A
Os rituais infernais não são infernais 
Em
Quando se é voraz para descobrir 
C          A
Se são tão leais 
Em             C      A
Para descobrir se são reais
Em                  C       A
Você quer chutar as velas e acredita que nada
Em
Disto é culpa sua
Em      C           A
Todo desperdício de sua cultura de ser 
Empírico 
Em
E não ver o que está na rua
Em          C           A          Em
E os tempos dos templos nada disso é normal
Em          C           A           Em
E os tempos dos templos nada disso é normal
Em          C                       A
São como areias que se movem com as pegadas
Em                      C
Apagadas pelas ondas da imensidão 
A              Em
Da ignorância que tem noção 
Em          C                      A
E os tempos dos templos nada disso é normal
Em          C                      A
E os tempos dos templos nada disso é normal