Lá vem Sinfônica em devoção Setenta anos de amor e fé Eu sou Império, verde é meu pavilhão Da Serrinha ao Rio Belo, tem Samba no pé Ô meu Rio Subi o morro em busca de um local para viver De lá de cima eu vi sua beleza florescer Ao som do Jongo, tia baiana girou O colorido do confete me encantou Eu vou espalhar o meu encanto Vou vestir o terno branco e o chapéu panamá Eu sou do samba, eu quero sambar Na tela que imaginei Em aquarela pintei Esse asfalto de felicidade Na minha história, eu sei Cheia de glória, cantei brasilidade Quando a batucada anuncia o carnaval Soam agogôs em uma bossa sem igual Me lembra até o canto da sereia Um hino pra exaltar quem mereceu Um baile a desfilar na passarela Onde o herói sou eu Ao longe vem chegando o verde esperança O Império é de fé, não se cansa A essência do samba venceu De novo coroada, retorna ao seu lugar E o imperiano volta a cantar Laia laia laiá, laia laia laiá, laia laiá laiá