O universo entrelaça as estrelas se cruzam entrelaçam as mentes Quem conta mentira, mente, serpente, e espalham doçura Em capa mal feita de doce ternura pela madrugada sem fim. Ao som de alecrim com cheiro de zaz, Sinto o universo em busca de paz descendo entre calhas Subindo muralhas de gente canalha pedindo migalhas... São coisas costumeiras... Ouvindo pobreza ao invés de poesia Em gente bonita se perde a magia, O mal do vendedor que esqueceu do bom dia, ainda assim Distribuo amor por hamornia.... Vivemos num mundo onde o rico é louvado, onde o pobre é bandido, O pastor é safado, e o negro é maluco, e o branco é coitado, O povo alienado, e nós somos escravos, da mídia, da televisão O meu medo é viver com todo dispor E dispor de viver sem fé nem amor, num mundo, perdido, humilhado, obscuro, Onde o pobre menino vê que seu orgulho Vale mais que um coração