ah! quem mandou que fizesses minh'alma de tua escrava e ouvisses as minhas preces chorando como eu chorava por que um dia me ouviste tão pálida e alvoroçada, e, como que ama triste, como quem ama, calada? não quero te obrigar a ser como eu sempre quis não quero te obrigar... antes! menor me seria o sofrimento querida antes a mão que alivia a dor e cura ferida não deves depois tranqüila vendo sufocada a mágoa encher de sangue a pupila que já vira cheia d'água... não quero te obrigar a ser como eu sempre quis não quero te obrigar... por que me ouviste enxugando o pranto das minhas faces? viste que eu vinha chorando... antes assim me deixasses. não quero te obrigar a ser como eu sempre quis não quero te obrigar...