Pai, não tenho muito para Te dizer, embora queira muito Te falar, sei que palavras não expressarão a alegria que se passa em mim, que muitas vezes, quis justificar as atitudes, erros, meu pecar; glórias a Ti, pude me arrepender. As horas amargas do arrependimento, o pranto profundo do meu coração, o timbre embargado da minha voz, a minha oração. Sentir os teus dedos a enxugar-me os olhos, provar da leveza de uma consciência sã, me faz, com alegria, louvar o teu Nome, sentir teu perdão. Pai, agora muito posso Te dizer, embora que prefira me calar, meras palavras não conseguirão dizer, em si, o que se passa aqui, neste lugar que, só Tu, podes ver, e, então, provar se sou sincero ou não; vem me mostrar, Senhor, quero saber. Se, em meio ao caminho que Tu tens traçado, eu andar errado por não Te seguir, torna-me humilde, faze-me contrito, dá-me o teu perdão.