Deus me conceda um re-life eu quero resetar Evitar os erros que foram cometidos e retornar Desculpe-me, mãe sei que a ofendi Pelo resto da vida tentarei em vão me redimir Me mandaram uma passada só de ida para Tokyo Me venderam um sonho impossível, me ofereceram o pódio Já rasgaram as minhas folhas, criticaram o que eu escrevo Ouço vozes dentro de mim produzindo devaneios Minha mente suja combinando com a minha fisionomia Tento fugir, mas sou perseguido por cenas de lascívia Massa de manobra, mãos à obra Massa facilmente manobrada qualquer asno guia esta horda Expelindo com força os sentimentos inócuos Com sharingan eu discernir os anjos dos demônios Vermelhos infiltrados como ratos no esgoto Querem que eu os obedeça, mas eu sou teimoso Direita brasileira se endireite Virei a chave o Brasil só pega no tranco daqui para frente Minha fé cristã está acima do seu feminismo Querem tirar algo dela antes mesmo de ser concedido A ela, São Paulo de pedra cheia de maldade Amores frustrados transformaram corações em mármore Meus versos, minhas poesias, meu amor platônico Platão se envergonharia deste homem triste e solo Já me apaixonei, fui feliz, me frustrei e o amor, sei que não foi mútuo Meu coração parou por alguns segundos Luto, luto, eu luto! RCP (Ressuscitação Cardio-Respiratória) Emergiu das trevas o que eles tanto temiam Preto, pobre, mas a sociedade não tem nada a ver com isso White gold, lê genocide de voilé, dívida histórica? Vocês estão em débito Deem-me um microfone e um palanque, dominarei o globo Stalin com menos que isso, chegou próximo disso Papai, permaneço brincando de ser homem Cada vez mais me orgulho de não ter seu sobrenome Só sou mais um resíduo de um bairro periférico Normal, discriminado, esquedopata em potencial Cada mestre que tentou ser meu mestre frustrou-se Provei que a minha fé é inabalável e minha fé demonstrou ser Frequentei a igreja, estudei a religião Foi o primeiro passo para entender a fé de um cristão Vida eu me iludi, te amo vou lhe presentear Vai contemplar a minha morte em um bosque de flores Sakura No jardim das aflições eu me sinto sozinho Não sei o porquê, mas eu sou o único que se importa comigo Eu aprendi com a dor que eu não posso ter tudo que almejo Minha ética e a minha moral se entrelaçam com os meus desejos Se tu agiu em prol do bem esperando uma reserva no paraíso O tinhoso sorriu para o seu falso cristianismo Permaneço lutando para saber quem sou Se sou o que sempre fui ou se algo me transformou Persisto perseguindo a humildade do Hugo de São Vitor Independente se sou ou não reconhecido Não quero o aplauso de vocês podem rir de mim De você riam os asnos, quem ficará pior no fim?