Sempre soube que a perderia, sempre. E as gotas bombardeiam-me sem dó. As lágrimas que o meu rosto sente São marcas da guerra que me destrói. Tenho nos pés coturnos encharcados E no sangue, um veneno que me mata. Meus sentimentos estão encarcerados E eu caminho como um soldado sem pátria. A chuva me machuca até eu me desfazer Mas apenas a dor me traz algum prazer. Sou uma criança que não leva a vida a sério. Sou um amargurado; um triste velho. Mas foda-se! e foda-se e foda-se e foda-se...