Ruas e cores linhas e ares fatos e fotos gostos e gastos de copo em copo olhares e goles pela minha fumaça se esvai minha sorte a hora é agora o som é ação a arte é livre e Deus ainda é o patrão Vai e vem valoração alguém trabalha que nem ninguém acumula algum alguém E nós no vermelho É, e a gente no vermelho pagando o maior mico sem grana pro papel higiênico pra poder limpar toda essa cagada Andando essa estrada eu já não espero mais nada o acaso me guia à mulher destinada com nada no bolso e o planeta aos meus pés eu vivo o concreto mas preservo minha fé Isso é meu não seu quer trabalhar pra mim se não já tem outro alguém tão ninguém quanto você pra fazer o seu papel de otário É, de otário Que vive enchendo o bolso do patrão e a sua própria conta bancária de dívidas com dívidas