Eu sou seguido e ele insiste em dizer tem nada ver Pra não parecer preconceito Acha que não percebo me seguindo no mercado Poucos lúcidos, estão chapados Com tanta droga que julgam remédio Viajam até que eu sou suspeito E era pra eu ser mesmo Já que eles impõe tanta moral Mas sempre faltam com respeito Filho da puta me julga Enquanto a melindrosa maliciosa Já tomou conta do seu neto Um fato? O que me diz ser certo? Aborto? O que porra tu acha correto? Sou louco? Sou pouco! Epifanias acontecem, eu a aproveito Escrevo meus versos Fumando minha sensimila A milhares de metros, enquadrado Quadriculo e calculo meus passos Pra nunca se atravessar na ideia de nenhum chegado Olhaê quando para pra ver, da pra se ligar que são vários Levam sua vidinha medíocre, não valem nem o cuspe do meu catarro Imaginam tudo da forma que pensa seu cérebro limitado Eu não sou obrigado aceitar, esse tipo de olhar sob mim Mas evito revidar pra não causar, por que eu sei da minha ignorância E vontade de matar, e eu falo isso naturalmente pra meu amigo de lado Que concorda, só não matamos por que estamos muito chapados Ele afirma, eu confirmo e me firmo nessa base Com preconceito estalado o humano já nasce Apenas é lapidado pra ele transbordar na sua face Sempre que ver, cabelos diferentes ou tatuagens Pra acabar com esse tipo de gente que a gente nasce E renasce, floresce e da frutos